quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Material de apoio - Clarice Lispector

Clarice Lispector


  • Escritora e jornalista ucraniana naturalizada brasileira;
  • Autora de romances, contos e ensaios, é considerada uma das maiores escritoras brasileiras do Século XX, sendo uma das figuras mais influentes do Modernismo brasileiro;
  • Um dos maiores nomes da Terceira fase do Modernismo brasileiro (chamada geração de 45);
  • Foi tradutora, ensaísta, contista, jornalista e ainda escreveu literatura infantil  e poemas;
  • Suas obras retratam cenas simples do cotidiano e tramas psicológicas;
  • Uma de suas principais características é a epifania* de personagens comuns em cenas do cotidiano;
  • Recebeu diversos prêmios, dentre eles o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal e o Prêmio Graça Aranha.

*Epifania é um sentimento que expressa uma súbita sensação de entendimento ou compreensão da essência de algo. Também pode ser um termo usado para a realização de um sonho com difícil realização.Wikipédia


quarta-feira, 31 de julho de 2019

As atividades de revisão que seguem são elaboradas para os 3ºs anos do Ensino Médio, com base nas habilidades do currículo.

Revisão 5 - atividades

TEMA: FESTIVAL E SONHOS

Atividade 1: Festival

Conceitos:


  1. Comissão de Divulgação/Promoção: responsável pelo processo de tornar público o festival para toda comunidade escolar.
  2. Comissão Geral: conjunto de pessoas que participara da organização do festival.
  3. Comissão de Inscrição: responsável pela inscrição dos participantes no festival.
  4. Comissão de Realização:responsável pela execução do evento.
  5. Comissão Julgadora: responsável em julgar os vencedores das apresentações realizadas no festival.
  6. Comissão de premiação: responsável em premiar em cerimônia os vencedores do festival.




Agora reescreva, no espaço abaixo, as etapas em ordem cronológica:

1.________________________________________________
2.________________________________________________
3.________________________________________________
4._________________________________________________
5.__________________________________________________
6.___________________________________________________


Atividade 2: Sonho

Leia o significado:

sonho

 /ô/

so.nho

ˈsoɲu

nome masculino

1.atividade mental não dirigida, que semanifesta durante o sono, pelo menos nassuas fases menos profundas, e da qual, aoacordar, se pode conservar certa lembrança

2.conjunto de ideias e de imagens queperpassam o espírito durante o sono

3.aquilo que é produto da imaginação, fantasia,devaneio

4.desejo veemente, aspiração

5.projeto cuja execução parece difícil ouimpossível, utopia

6.ilusão

7.coisa muito bela ou agradável; visão

8.CULINÁRIA bolo fofo de farinha e ovos, fritoem azeite e passado depois por calda deaçúcar

Do latim somnĭu-, «idem»

SINÔNIMOS ambição, anseio, aspiração, desejo, devaneio, fantasia, ficção, ilusão, quimera, utopia, visão, vontade.


Responda no caderno:
-Que sonhos você deseja alcançar? Separe por curta duração (1 a 4 anos) e longa duração (5 a 10 anos).
-O que, na sua opinião, sonham os jovens?
- O que é sonho para você?
 
Leia o infográfico abaixo, de 2007:

Fonte: https://istoe.com.br/11266_O+QUE+QUEREM+OS+JOVENS/


Agora responda: 

-Houve mudanças em relação à maneira como o jovem se define?
-As prioridades são as mesmas?
-A falta de perspectivas ainda é um desafio para o jovem?
-Dê sua opinião sobre o conceito de sonho entre os jovens.

Atividade 3: Leia um trecho do romance "Perto do coração selvagem" de Clarice Lispector:

Todas as manhãs ela deixa os sonhos na cama, acorda e põe sua roupa de viver. Todas as manhãs ela caminha vagarosamente para pegar o ônibus que a levará para lugar nenhum, para ver ninguém. E todas as manhãs ela imagina como serão as tardes, já sabendo a resposta, finge ser feliz assim todas as manhãs. E todas as manhãs ela espera pela noite, ela espera assim arduamente para voltar para seu quarto, e ser triste. É quando ela sente que está assim completa. Completamente triste, mas completa. E quando ela tira a roupa e põe todo o seu corpo embaixo das cobertas quentes e sente que começa a sonhar, é quando ela sorri. Assim pra ninguém. Mas pra ela mesma. E viver vale a pena. 
Clarice Lispector. Perto do Coração Selvagem

Agora responda no caderno:

-O que sabem sobre a autora?
-Já leram alguma de suas obras?
-O que o título da obra sugere?

-Por que todas as manhãs, ela deixa os sonhos na cama?
-O que seria colocar a roupa de viver?
-Por que ela espera ansiosamente pela noite?
-Quando ela se sente completa? Por quê?
Nesse texto, a frase que contém opinião é:
(A)  “E todas as manhãs ela imagina como serão as tardes”
(B)  “ela caminha vagarosamente para pegar o ônibus”
(C)  “ela tira a roupa e põe todo o seu corpo embaixo das cobertas”
(D)  “é quando ela sorri.”
(E)   “E viver vale a pena.”

Revisão 4 - atividades

TEMA: FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO

Atividade 1: Leia os textos:

Texto 1:

50 anos de FIT
Um dos eventos culturais mais esperados é o FIT - Festival Internacional de Teatro – que acontece anualmente na cidade de São José de Rio Preto, Estado de São Paulo.
Neste ano, o evento conta com 34 espetáculos que serão realizados em vários locais. Um dos espetáculos, o “Processo Dinossauro”, da cidade de José Bonifácio, trouxe inovações no quesito iluminação e efeitos especiais, surpreendendo o público presente. No entanto, o tema abordado provocou estranhamento em parte do público.
Segundo a senhora Isabel Moura, moradora do município de Taquaritinga, o espetáculo abordou o assunto separação de maneira impactante, causando um certo desconforto, devido a situação emocional que ela se encontra.
Porém, para outros espectadores, como o jovem Glauco, residente na cidade de Catanduva, “o espetáculo ‘bombou’ e me fez refletir positivamente a respeito da complexidade das relações humanas”.
Mesmo havendo opiniões contraditórias, vale a pena apreciar a peça, já que a proposta é exatamente fazer os espectadores refletirem sobre o tema.
(Resenha elaborada especialmente pelos PCNP para contemplar as Sequências de Atividades propostas pela SEE – Julho 2019)

Texto 2:

Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free-dinossauro-da-silhueta-ilustra%C3%A7%C3%A3o-preta-do-vetor-image39673805

Atividade 2: Comparando os textos 1 e 2[U1] , quais são os recursos utilizados para convencer o leitor a assistir à peça?
Texto 1 -
Texto 2-

Atividade 3: Selecione a resposta correta:
Os dois textos diferem-se com relação ao:
A)     gênero;
B)     público alvo;
C)      assunto;
D)     tema;
E)      espetáculo.

Atividade 4: 
a)      O que pensa Isabel Moura sobre o espetáculo escolhido? E o jovem Glauco?
b)      Como ficaria a fala do jovem Glauco, em discurso indireto?
c)      Ao ler a resenha você percebe a opinião do resenhista? Justifique sua resposta.

a)      O que pensa Isabel Moura sobre o espetáculo escolhido? E o jovem Glauco?
b)      Como ficaria a fala do jovem Glauco, em discurso indireto?
c)      Ao ler a resenha você percebe a opinião do resenhista? Justifique sua resposta.

Atividade 5: Grife as palavras-chave dos textos.

Atividade 6: De acordo com o texto 1:
De acordo com a resenha, FIT – é um festival que acontece em:
B-     José Bonifácio;
C-      Catanduva;
D-     Ribeirão Preto;
E-      Taquaritinga.

Atividade 7: 
A expressão “bombou” pode ser substituída por
A)     muito ruim;
B)     aterrorizante;
C)      um sucesso;
D)     um fracasso;
E)      deprimente.

Com base na leitura do texto, analise as frases a seguir para responder à questão proposta:
I) Neste ano, o evento conta com 34 espetáculos que serão realizados em vários locais.
II) O FIT - Festival Internacional de Teatro – que acontece anualmente na cidade de São José de Rio Preto
III) “o espetáculo ‘bombou’ e me fez refletir positivamente a respeito da complexidade das relações humanas”.
IV) mesmo havendo opiniões contraditórias, vale a pena apreciar a peça, já que a proposta é exatamente fazer os espectadores refletirem sobre o tema.
As opiniões encontram-se expressas em:
A) III e IV
B) II e III
C) II e IV
D) I e III
E) I e II



Revisão 3 - atividades

TEMA: HIP-HOP

Atividade 1: Leia o texto:

As origens do Hip-Hop

Gênero musical que surgiu por volta de 1970 na cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos da América, quando o cenário econômico do país apresentava um grande crescimento. Porém, apesar do cenário economicamente favorável, as desigualdades sociais tornaram-se aparentes, onde os mais ricos estavam mais ricos e os mais pobres ficavam mais pobres. 

Inseridas neste contexto, as comunidades latinas, jamaicanas e afro-americanas, pertencentes aos mais desfavorecidos e que moravam nos subúrbios e nos guetos da cidade, enfrentavam problemas de ordens sociais cada vez maiores, como o aumento dos níveis de pobreza, o racismo, a falta de estrutura para educação, saúde, entre outros. Nesta perspectiva, a violência, o tráfico de drogas e a disputa por territórios estratégicos foi tornando-se acirrada, favorecendo o crescimento das gangues dentro das periferias.

Apesar das dificuldades enfrentadas por esta população, as heranças culturais trazidas de seus países de origem sempre estiveram presentes em seu cotidiano e, por muitas vezes, eram sua única opção para diversão e entretenimento. Trazidos da Jamaica, por exemplo, eram muito comuns os bailes de rua em que eram utilizados os paredões de som instalados em carros, conhecidos como Sound Systems. 

Assim, os jovens ligados a estes movimentos culturais começavam a difundir, a criar e recriar suas próprias manifestações artísticas nas ruas da cidade, mesclando a música, a poesia, a dança e a pintura.

As gangues, que antes preocupavam-se somente com o tráfico de drogas e controle dos territórios por meio do uso da violência, muitas vezes exagerada, começavam a encontrar um caminho para canalizar esta violência com o auxílio da arte das ruas. Passaram a frequentar as festas e a promover disputas entre elas em “batalhas” de passos de dança, que na cultura hip-hop, leva o nome de Break Dance.

Um dos grandes expoentes e, talvez, o mais importante personagem na difusão desta cultura de paz foi o DJ Afrika Bambaataa que organizava muitas festas nas ruas, proporcionando espaço para a que estas manifestações pacíficas pudessem vir à tona.

As principais características do Hip-Hop

O hip-hop possui alguns elementos que são considerados os seus seis pilares de sustentação:

1 – A dança Break Dance, que é realizada pelos dançarinos denominados breakdancers, b-boys e b-girls, que realizam performances com movimentos rítmicos e acrobáticos que acompanham as músicas em execução;

2 – O DJ (abreviação para Disck-Jockey), considerado o comandante da festa, que opera o som e seleciona as músicas que embalam as festas;

3 – O MC (abreviação para Mestra de Cerimônias), conceituado como o grande parceiro do DJ, que canta e entretêm o público presente, relatando em suas letras os problemas sociais enfrentados em seu dia a dia, apresentando conselhos e orientações para a vida, como também opiniões sobre política;

4 – O Rap, a poesia cantada pelo MC, que utiliza rimas em sua escrita;

5 – O Beat Box que é a percussão vocal realizada com o auxílio da voz e de trejeitos com a boca em que são imitados os efeitos dos sons da bateria, dos sintetizadores, entre outros, que são incorporados às músicas em execução pelo DJ.

6 – O Grafite, representado por meio de inscrições desenhadas nas paredes das cidades, apresentando mensagens, recados e protestos recheados de sentidos e significados, como forma de expressão de suas ideias, fazendo denúncias ou revelando as suas condições de vida.

Responda no caderno:


- Com base no título, qual a impressão sobre o que tratará o texto?
- O que conhece a respeito do tema do texto?
Destaque as principais informações do texto e grife palavras não conhecidas ou de outra língua.

Atividade 2: Pesquise em casa e traga no caderno:
Uma pesquisa sobre outras palavras e termos utilizados no hip-hop, seus significados e em quais situações são empregados na prática.

Atividade 3: Após leitura e pesquisas, elabore um texto argumentativo, afirmando ou refutando o questionamento.

Atividade 4: (em grupo)
Elabore a letra de um rap, levando em consideração as suas características estudadas anteriormente. O texto poderá versar sobre os problemas sociais enfrentados em seu dia a dia, apresentando conselhos e orientações para a vida, opiniões sobre política, ou outros temas de sua preferência.

Atividade 5: Assista ao vídeo:  https://www.youtube.com/watch?v=l8KQhVAH8SU
Reuna-se com seu grupo e debata sobre o que viu nele;
Elaborem grafites que expressem graficamente suas ideias e que levem em consideração as características estudadas anteriormente. 



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Revisão 2 - atividades

TEMA: SARAU NA ESCOLA

Atividade 1: A mulher na sociedade contemporânea
Roteiro de entrevista:
- Elabore um roteiro  para uma entrevista com uma mulher de terceira idade e uma mulher mais jovem;

- Questione:

Qual seu nome e idade?
-Escolaridade:
-Profissão:
-Estado civil:
-Número de filhos:
-Você acha que o papel da mulher mudou ao longo dos anos?
Na adolescência
Na vida adulta
Na terceira idade


Agora monte um painel com as informações coletadas (em grupo).

Atividade 2: Produções artísticas (em grupo)
- Crie uma produção escrita  (poemas, músicas, paródias, dramatizações) e um desenho/grafite/pintura;
- Divulgação do evento: Crie o convite para o sarau, o folder, um slogan e um meio de divulgação (pode ser uma atividade para cada grupo). Crie também o cronograma do evento.










Revisão 1 - atividades

TEMA: FESTIVAL


Atividade 1: Responda no caderno:
– O que você conhece a respeito de festival?
– Você já participou (atuando/assistindo) de algum festival?
– Se sim, qual/quais? Compartilhe sua experiência com os colegas de sala.
– Você acredita que os festivais possuem função social, política e crítica? Argumente.

Atividade 2: Pesquise no dicionário o significado do termo "festival" e escreva no caderno.


Atividade 3: Leia o texto 1:

Conhecendo um pouco sobre os festivais
Em muitas regiões os festivais se caracterizam por celebrações em honra a Deus ou deuses, porém, um festival pode abordar diversos assuntos, por exemplo: música, teatro, artesanato, gastronomia ou as especificidades de uma região, com periodicidade distinta, de acordo com as tradições locais e calendários determinados.
Os festivais ganham destaque e visibilidade, em virtude da recorrência e adesão dos participantes. Muitos desses festivais agregam valores históricos, culturais, políticos e sociais, cuja intencionalidade se fortalece no ato de celebrar crenças e/ou conquistas religiosas.
O Brasil destaca-se por ser o celeiro de grandes festivais, nacionais e internacionais que atrai vários olhares para diversas expressões culturais. O Rock in Rio, idealizado inicialmente no Brasil, hoje atinge vários países, tornando-se um importante festival no cenário mundial da música, permitindo o aparecimento de novos artistas e a consagração de vários outros, que se firmam mundialmente.
Podem-se citar vários festivais brasileiros tradicionais que acontecem anualmente, fortalecendo a cultura e a economia das regiões em que se localizam, por exemplo: “Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão”, no mês de julho; “Festival de Cinema de Gramado”, no mês de agosto; “Festa Literária de Paraty – FLIP”, no mês de julho, entre outros.
Especificamente, no caso do “Festival de Cinema de Gramado”, o munícipio pertence ao Estado do Rio Grande do Sul, localizado na conhecida Serra Gaúcha. “Hoje, a cidade de Gramado é, nacionalmente, reconhecida como a Capital Brasileira do Cinema. Este título se deve ao fato do município realizar desde o ano de 1973, o maior festival de cinema do Brasil, ganhando uma dimensão latino-americana nos últimos vinte anos”.  (DALONSO et al, 2012, p. 5).
Sendo assim, pode-se perceber que os festivais representam uma forma eficaz de apresentar, firmar e consagrar as particularidades de cada região, levando às pessoas, várias expressões, maneiras de aquisição e demonstração cultural, além de colaborar economicamente para o crescimento do local em que acontece e, ainda, a projeção e reconhecimento da região, sendo uma referência social bastante importante.
FONTANA, C.A.; SANTOS, S. R.; SANTOS, V. E. N., SILVA, S. C. C. Conhecendo um pouco sobre os festivais. EFAPE, São Paulo, 2019.

Agora responda no caderno:

– Qual a intenção do texto?
– De acordo com o texto, qual a importância dos festivais?
– Há no texto uma citação, identifique quem é o autor citado, qual o teor de sua citação (sobre o que ele fala) e qual é a importância de uma citação dentro de um texto.


Leia o texto 2:

O Perfume da Alegria
Certo dia, caminhando pela minha cidade, percebi que ela se encontrava gélida, sem vida, quase se apagando, o que me doeu profundamente, pois era viva e exalava o perfume da alegria em cada beco, galeria, rua, condomínio, casas, escolas, praças...
Ao chegar em casa, eu ficava me perguntando o que eu poderia fazer para mudar tal situação. Matutei...matutei... e cheguei à conclusão de que só com uma atitude bem pontual eu conseguiria fazer com que minha cidade voltasse a ter vida, foi então que pensei em criar o “Festival da Alegria”.
Busquei pela cidade vários amigos que pudessem colaborar com a minha empreitada, e me surpreendi com o resultado obtido: o prefeito liberou a praça central, localizada bem em frente à igreja matriz - linda, em estilo barroco -, com grande espaço e bem arborizada, também se comprometeu em contatar a polícia militar e o centro de saúde para apoio, caso houvesse alguma situação inesperada; o dono do mercadinho doou açúcar e pipoca; Sr. Tonico se prontificou a levar o Mococa, seu adorável macaquinho; Betina se disponibilizou a preparar as atividades recreativas e ainda conseguiu vários brinquedos com uma prima que aluga equipamentos para festas; e assim, de pouco em pouco, nosso festival foi tomando forma, foi nascendo.
Chegou o tão esperado dia, muita correia e trabalho, muita gente junta em um mesmo lugar: comendo, bebendo, cantando, rindo e se divertindo; pais e filhos juntos, amigos se redescobrindo; a felicidade pairava no ar.
Parei por alguns instantes para observar tudo o que acontecia ao meu redor, foi quando senti, novamente, aquele perfume gostoso, que inebria e contagia: o perfume da alegria, que ressuscitou por entre as pedras, a terra e o ar, se espalhando por toda a cidade.
Aquele primeiro festival reergueu-nos e nos uniu novamente, e hoje é um marco em nossa história; mudou um pouquinho, eu confesso, o que era só para descontração, hoje gera renda e atrai várias pessoas, de vários cantos, porém, o mais importante é que nunca mais deixei de sentir o perfume da alegria, pois agora ele está impregnado em cada um dos moradores e em cada canto.
O amor, a felicidade e a expressão cultural nos devolveram a vida e o perfume da alegria, tenho certeza de que não há entre nós quem não o sinta e não tenha prazer em senti-lo.
SILVA, S. C. C. O Perfume da Alegria. PCNP de Língua Portuguesa – Diretoria de Ensino de Taquaritinga, EFAPE, São Paulo, 2019.

Agora responda no caderno:

– Qual foi o aspecto motivador que levou a personagem a ter a ideia de criar o festival?
– A figura de linguagem, “Personificação”, se caracteriza em atribuir características humanas a seres inanimados. Indique, no primeiro parágrafo, a passagem que contempla tal figura de linguagem.
– Desde o início do ensino fundamental – anos finais, você estudou a narrativa e seus elementos estruturais; sendo assim, identifique os elementos estruturais da narrativa: personagem, espaço, tempo, foco narrativo, conflito, clímax e desfecho.

Leia o texto 3:
·         Compare e pontue quais semelhanças que você acredita que possam existir entre os textos II e III.

Atividade 4: A  partir do tema “Festival”, busque um festival que mais chamar atenção (música, teatro, cinema, gastronomia, dança, dentre outros) e fale sobre ele.

Atividade 5: Pense no desenvolvimento da apresentação de um festival. A seguir, escreva: Gênero escolhido, postura e noção de palco, figurino, música, equipamentos que serão utilizados, local e data da apresentação (fictício).
3ºbimestre 2019

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Recuperação


Atividades:

Pesquisa e conclusão: 1ª fase do Modernismo brasileiro + 1 autor (vida e obra) do movimento;
Resenha crítica de um filme, série ou livro da escolha do aluno (não é copia e sim produção);
Pesquisa: Orações subordinadas e coordenadas;
Pesquisa: Elementos da narrativa;
Pesquisa: Concordância verbal de nominal.

TUDO manuscrito e entregue.
Para notas: entregar e apresentar para mim (segunda e quarta, 17 e 19/06).
Para faltas: apenas entregar (até 17/06).

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Trabalho sobre Bullying



1-    Ler os textos (Links para leitura ao final do post);
2-    Discutir em uma roda sobre o que foi lido e sobre o tema, experiências, opiniões, etc.
3-    Elaborar um relatório sobre o que foi lido e discutido.
Atividade referente ao tema do mês de abril e, também, a habilidade H5, trabalhada atualmente.


Texto 1:
Bullying deixa marcas para a vida toda — até em quem não é a vítima
Não é brincadeira de criança. Não é só uma piada. Não é mimimi. A ciência já sabe que as consequências da perseguição sofrida quando criança ou adolescente atravessam (e prejudicam) a vida adulta
A primeira vez que Fernanda Brzezinski fez uma dieta foi aos seis anos. A avó cobrava dela um corpo dentro dos padrões. E a menina absorvia toda aquela cobrança. Na escola, as piadas dos colegas também a estimulavam a perder peso. “Eu ainda era peluda, então começaram a dizer que eu parecia uma foca quando ria”, relembra. Não comprava roupas justas ou do tamanho certo; preferia camisetas e calças largas, na tentativa de esconder o corpo.
Na adolescência, quando frequentava a casa de uma amiga bem magra, na hora do lanche da tarde ela era proibida de comer. Fernanda só perdeu peso perto dos 30 anos, quando teve seus dois filhos: Felipe, hoje com 14 anos, e Sofia, com 10.
Os filhos passaram pelas mesmas dificuldades que a mãe. No ano passado, Felipe entrou em um papo sobre política no grupo de WhatsApp da sala de aula. Apaixonado pelo assunto, ele e os amigos discordaram de uma colega, que pediu para encerrar a discussão. Ela argumentou que aquela conversa era coisa para adultos e não para adolescentes como eles — como resposta, tomou uma invertida: “Mas idade para beijar na boca você tem, né?”.
A briga não parou ali. Chateada, a garota adicionou amigos mais velhos no grupo para defendê-la. E foi o que fizeram. Só quem continuou na conversa foi Felipe — e ele foi ofendido de todas as formas por causa do peso. “Você vai morrer virgem”, ouviu. Aos prantos, mostrou a mensagem à mãe e perdeu a vontade de ir à escola. Só superou parcialmente o trauma com a ajuda de psicólogos.
Com a irmã, Sofia, a história foi outra. Ela começou a apresentar sintomas fortes de ansiedade — mordia a parte interna da bochecha até sangrar — e a adotar uma postura mais agressiva com todos, inclusive em casa, com os pais. Uma das professoras comentou com a mãe que a menina comia duas vezes durante os intervalos. Só não contou que ela havia se afastado dos amigos e que a única pessoa com quem conversava era a atendente da livraria da escola. Até que um dia Sofia não aguentou mais e pediu desesperadamente para mudar de colégio. Fernanda atendeu, e só depois da mudança se deu conta de que a filha sofria bullying.
É que reconhecer o bullying não é fácil. Em geral, todo mundo percebe que não era uma simples “brincadeira de criança” só quando a história atinge seu desfecho mais trágico — e não faltam casos nos últimos tempos. A Polícia Civil trabalha a hipótese de que o adolescente que atirou nos colegas numa escola em Goiânia, em outubro, foi motivado pelo bullying. Chamado de fedorento, ele teria ganhado um desodorante de presente de um colega dias antes.
Outra história, mais recente, que virou notícia no mundo todo em janeiro, é a da adolescente australiana Ammy “Dolly” Everett, de 14 anos. Ex--garota-propaganda de uma marca de chapéus, a jovem se suicidou depois de constantes ataques virtuais — os pais não disseram o motivo, mas deixaram um convite aos agressores. “Se as pessoas que pensaram que se tratava apenas de piadas e que se sentiam superiores com o bullying constante virem esse post, por favor, venham ao funeral para testemunhar a completa devastação que criaram”, escreveu Tick Everett, pai da garota, no Facebook.
Só tem um detalhe: histórias extremas como essas são exceções. Em geral, os adolescentes sofrem em silêncio — normalmente não tomam atitudes tão drásticas — e, por isso, os casos crescem fora das estatísticas, despercebidos. Ainda assim, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada em 2015 com mais de 70 mil alunos, um a cada três adolescentes brasileiros já sofreu bullying. Outros 20% admitem praticá-lo.
A maior parte dos agressores e das vítimas têm, em média, 14 anos. É a fase da puberdade, das conquistas amorosas, e quem não se enquadra nos padrões de beleza é quase sempre alvo. Não à toa, de acordo com a pesquisa, os principais motivos das zoeiras são a aparência do corpo e do rosto.
O problema persiste porque pais e professores ainda têm muita dificuldade até em nomear o que é bullying — até porque o termo surgiu e começou a ser estudado com afinco recentemente, em 1999. É definido como o desejo consciente e deliberado de maltratar uma pessoa e colocá-la sob tensão. A origem vem da palavra inglesa “bully”, e remete a valentões, tiranos e brigões. Mas nem todo bullying envolve briga física — as agressões podem ser verbais, como aconteceu com Felipe, ou psicológicas (isolar um colega, como fizeram com Sofia).
“Há pouco tempo, o conceito era rejeitado por não ser bem definido. E hoje é um pouco deturpado, tudo a gente diz que é bullying. ‘Ai, a professora não gostou do meu trabalho, sofro bullying’”, explica a psicoterapeuta Quézia Bombonatto.
É justamente para não transformar tudo em bullying que os pesquisadores definiram critérios para descrever o problema: comportamento agressivo ou propositalmente doloroso ao outro, repetido várias vezes ao longo do tempo e caracterizado por um desequilíbrio de poder entre pessoas. Essas situações envolvem sempre três atores, não apenas um ou dois. Há o agressor, a vítima (mais frágil e, em geral, com baixa confiança e autoestima para se defender) e o público. Sem a plateia para rir ou repassar as piadinhas, nenhuma brincadeira tem vida longa.
Na sua época — e na de seus pais, avós, bisavós — isso já existia, só não era chamado de bullying. Diziam que era brincadeira e não tinha nada demais, afinal, você (ou eles) cresceu saudável e forte. Certo? Não exatamente. Fernanda sabe bem as marcas que o bullying deixou e que o tempo não apagou. “Como eu fui gorda, sempre avisei meus filhos: ou vocês emagrecem ou aceitam que serão chamados de gordos, como eu fui”, conta. “E errei nisso. Não estimulei a autoestima deles.” Mas não é só isso.
Pesquisas recentes mostram ainda que o bullying aumenta os riscos de depressão e transtornos de ansiedade durante a vida toda da vítima, não apenas na infância. Uma coisa, no entanto, é certa: bullying existe (e causa dor às vítimas) desde sempre.
O trecho acima pertence à reportagem de capa da edição de fevereiro de 2018 da GALILEU. Você pode ler a matéria na íntegra comprando a edição nas bancas, na versão digital ou assinando a revista, por R$ 4,90. Baixe o app da GALILEU ou o do Globo Maispara conferir outros conteúdos exclusivos.
Texto 2

Casos de bullying nas escolas cresce no Brasil, diz pesquisa do IBGE

Aparência física é um dos principais motivos de bullying.
Problema é considerado de saúde pública.

Edição do dia 26/08/2016
26/08/2016 14h26 - Atualizado em 26/08/2016 15h03

Casos de bullying nas escolas cresce no Brasil, diz pesquisa do IBGE

Aparência física é um dos principais motivos de bullying.
Problema é considerado de saúde pública.

Ana Carolina RaimundiRio de Janeiro
00:00/02:47
A aparência física é um dos principais motivos de bullying nas escolas, um problema considerado de saúde pública. O número de casos de jovens submetidos a situações de humilhação vem crescendo, de acordo com pesquisa do IBGEsobre a saúde do estudante brasileiro.
Para quem sofre, não é brincadeira, não tem graça e pode deixar marcas. "Ficarem chamando de gordo, magro, julgar a aparência. Eu senti que meu coração ia cair", diz Maria Clara, de nove anos, vítima de bullying.
Karine Sales Braune é mãe de Maria Clara, que já teve problemas em três escolas. Eram sempre as mesmas ofensas gratuitas: “A reação dela é, às vezes, ficar quieta, se fechar".
A menina é amorosa e tímida. Ficou mais tímida nos últimos tempos, mas prefere perdoar os colegas. "Ela tenta relevar as coisas que acontecem com ela. Claro que magoa. Ela não quer tocar no assunto, pra ela, passou a dor, morreu o assunto. Ela abstrai, perdoa e não quer nem falar do assunto", relata a mãe.
A mãe pede para ela contar tudo sempre e conta com a ajuda da escola: “As outras duas escolas mal abordaram o tema. Nessa escola que a Maria está, eles resolveram prontamente a questão e eu acho que tem que ser assim".
Mesmo que muitos pais não saibam, esse sentimento é muito comum entre as crianças e adolescentes. Quase a metade dos alunos entrevistados na pesquisa (46,6%) diz que já sofreu algum tipo de bullying e se sentiu humilhado por colegas da escola. A maioria (39,2%) afirmou que se sentiu humilhado às vezes ou raramente e 7,4% disseram que essa humilhação acontece com frequência e entre os principais motivos está a aparência.
Comparando a pesquisa anterior, feita em 2012, o número de casos de alunos que relataram já ter se sentido assim no colégio aumentou. Em 2015, eram 46,6% dos alunos. Em 2012, eram 35,3%.
Uma escola no Rio de Janeiro tem um programa de combate ao bullying. São debates, aulas de arte que começa com os alunos entendendo o q essa palavra realmente significa. Eles estudaram inclusive a lei do bullying, que diz que o responsável pode até ser processado se o caso for comprovado.
Pela pesquisa, dois em cada 10 estudantes já praticaram bullying e as agressões partem mais dos meninos. Gabriel de Castro, de 14 anos, já sofreu e já praticou bullying, mas com entendimento, as coisas mudaram: “Fui aprendendo que essas brincadeiras que eu fazia não eram legais e isso magoava as pessoas".


Texto 3:

O bullying contra o professor

21 de Abril de 2011

 

Luxo é ser compreendido.
Ralph Waldo Emerson
Muito se fala sobre a violência sofrida pelo aluno contra o aluno, do aluno que é molestado ou sofre qualquer perseguição ou agressão do professor, mas não se pensa e nem se olha quase na violência e bullying sofrido pelo professor em sala de aula.
Parece fácil, uma vez que turmas e turmas são formadas para ouvir um professor e se uma vez for estigmatizado, não é difícil um grupo grande zombar.
Já vi colegas sofrerem calados os maus-tratos, perseguições e abusos de alunos em sala de aula.
Chacotas, apelidos, caricaturas que passam de carteira em carteira, e assim por diante.
Vejo tanto desrespeito a nossa classe, eu mesma vivencio algum desdém de alguns alunos, que ficam geralmente no canto detrás da sala ignorando a aula, de bonés, rindo de tudo que se fala e ainda importunando aos outros que tentam prestar atenção.
A coisa começa tímida, se o professor não tem uma atitude, um diálogo, há realmente o contágio desse pequeno grupo para a classe toda.
A covardia ainda piora quando é gravada via celular e postada no Youtube, e a chacota vai para a grande rede, e se torna ciberbullying, circula por e-mails, e toma uma proporção imensa até chegando aos órgãos e secretarias, às direções prejudicando o tal profissional alvo e vítima, que sempre será culpado por não se dar ao respeito, e não impor limites aos seus alunos.
Caros colegas, onde estamos errando? Justamente no diálogo.
Não precisamos ser todo tempo bonzinhos, amorosos, permissivos, podemos como com filhos, saber educar esses jovens e crianças para o mundo e para o convívio social respeitoso.
Tive um aluno difícil de liderança de um grupo temido por todos os professores da escola em que trabalho, uma das três, nunca tive problema com ele, pois consegui quebrar, furar aquele seu ar superior e com meus “boa noite, meu lindo”, parando a aula pra quando ele entrasse e perguntando “por que chegando essa hora, estava trabalhando?”, ele me deu respostas positivas, evoluções comportamentais, e ainda passou fazendo os trabalhos e exibindo um interesse muito maior, e mais, solicitava comportamento dos demais quando se atrapalhava a aula, ou seja, ganhei um aliado. O covardão foi quebrado com carinho e ele acabou me ajudando a “dominar” a turma. Hilário, irônico, mas foi verdade.
“O humor é um recurso pedagógico. Pega as pessoas desprevenidas e as torna mais receptivas”, já dizia Claudius Ceccon.
Pois é, acho que falta isso, jogo de cintura, sensibilidade, pois o valentão que provoca muitas vezes é um grande carentão, que só quer atenção.
Do que vale olhar sem ver?
Johann Wolfgang Von Goethe


Fontes: