quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Atividades 4º bimestre

Atividades e lições do 4º bimestre:

1ºs EM:

Caderno:
T1 - Verbo (revisão);
A1 - Atividade de verbos;
T2 - Resenha crítica (revisão);
T3 - Figuras de linguagem (revisão);
T4 - Cordel;
T5 - Barroco;
T6 - Textos informativos - Folder;
T7 - Poesia e prosa.
Nota de caderno - 0 a 10.
Atividade de verbo - 2 pts.

Atividades para pontos:
Resenha (cópia) de livros que caiam no vestibular (3 pts);
Resenha crítica do conto "Venha Ver o pôr-do-sol, de L.F. Telles (leitura de conto e produção de resenha) (4 pts);
Atividade extra (1 pt).

Atividades para notas:
Leitura de notícia (fome) e produção de: Poema, crônica e cartaz (sulfite) - produção e entrega;
Trabalho de Halloween;
Avaliações AAP (diagnósticas), 2 notas;
Trabalho da feira cultural;
Notas de 0 a 10.

Atividade de compensação de faltas: Dissertação argumentativa, 20 a 30 linhas, tema livre porém de aspecto relevante para a sociedade + Pesquisa e conclusão sobre Barroco e Cordel;
Atividade de recuperação bimestral/ final: Resumo de toda a matéria do semestre (desde agosto) com conclusão.

2ºs EM:

Caderno:
T1 - Redação para ENEM;
T2 - Simbolismo;
T3 - Cruz e Sousa;
T4 - Textos alegóricos;
A5 - Exercícios de Simbolismo;
T6 - Literatura regionalista.
Nota de caderno - 0 a 10.

Atividades para pontos:
Artigo  de opinião - Leitura do artigo publicado no blog e opinião sobre ele; Produção de artigo de opinião com o tema: Respeito e igualdade;
Leitura de texto (feminismo sem azedume) e produção de poema e crônica dentro do tema solicitado.
Totalizando nota de 0 a 10.

Atividades para notas:
Atividade para a feira cultural - Cartaz com colagem;
Reportagem (forma e conteúdo) sobre uma região de SP;
Notas de 0 a 10.

Atividade de compensação de faltas: Dissertação argumentativa, 20 a 30 linhas, tema livre porém de aspecto relevante para a sociedade + Pesquisa e conclusão sobre Simbolismo e literatura regionalista;
Atividade de recuperação bimestral/ final: Resumo de toda a matéria do semestre (desde agosto) com conclusão.

9º EF2 (inglês):

Apostila - Situações de aprendizagem 5 a 8;
Halloween - produção em sala e entrega de trabalho para exposição;
Palavras cruzadas, com questões e respostas em inglês + gabarito.
Notas de 0 a 10.

Atividade de compensação de faltas: Pesquisa sobre: tecnologia e invenções; Previsões (tempo futuro); adjetivos na forma comparativa - em inglês.
Atividade de recuperação: Uma página de diário (fictício sobre você); Uma página autobiográfica (Dados pessoais, expectativas para o futuro, gostos, etc.); entrega da apostila completa.


Para todas as turmas: Prazo máximo para entrega das atividades - Sexta-feira, dia 24/11.
Prazo máximo para caderno - terça-feira, dia 28/11, ou quarta-feira, 29/11 para quem não tem aula comigo na terça.
Quarta-feira sairá o resultado das recuperações. Entrega até a primeira semana de dezembro.
Compensação de faltas: Entrega até 29/11.





quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Literatura regionalista

2ºs EM.



  • O Regionalismo se desenvolveu na literatura brasileira a partir do Romantismo, e produz até hoje boas obras;
  • Sua intenção principal é a descrição dos tipos humanos, hábitos e modos de falar característicos de certa região distante dos centros urbanos;
  • Acentuam-se diferenças entre os indivíduos que vivem na cidade e os que vivem nos centros isolados, distantes do progresso e desenvolvimento urbanos;
  • Essas diferenças se destacam na linguagem, nos hábitos sociais, no modo de encarar a vida, entre outros;
  • Se originou no Romantismo e se desenvolveu de forma a idealizar a vida no interior do Brasil;
  • Com espírito nacionalista e sentimental, o regionalismo era um meio dos românticos de valorizar o homem do interior, sendo considerado o verdadeiro homem brasileiro, livre das influências e da corrupção dos grandes centros urbanos;
  • Dentre os autores românticos, destacam-se José de Alencar e Bernardo Guimarães;
  • Durante o Realismo e Naturalismo, no século XIX, a tendência regionalista continuou sendo desenvolvida, porém sem as intenções idealizadora e sentimental do Romantismo;
  • Enquanto o Romantismo iniciou essa tendência sob forma idealizadora e sentimental, o Realismo e Naturalismo retratam de modo mais objetivo e profundo a vida e os grupos humanos do interior, descrevendo com mais objetividade e senso crítico os aspectos mais importantes da vida e das sociedades do interior do Brasil, em um momento em que o progresso das cidades começava a invadir o sertão, ameaçando descaracterizar a vida rural;
  • Dos autores dessa última fase se destacam Domingos Olímpio e Manuel de Oliveira Paiva;
  • Após o Naturalismo surgiram escritores, como Simões Lopes Neto, que produziram boas obras nessa linha regionalista, preparando o terreno para o surgimento, mais tarde, do regionalismo moderno, importante tendência em que se destacam nomes como Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Raquel de Queiroz e outros.
  • Uma das intenções era a fixação da linguagem peculiar das regiões do interior, logo os escritores preocuparam-se em trazer para a língua literária os falares e dialetos populares;
  • No fim do século XIX e início do século XX principalmente, houve interesse dos autores em conhecer e reproduzir literariamente esses falares regionais. Essa tentativa de incorporar a língua falada à literatura despertou a atenção de muitos outros escritores, fazendo com que procurassem observar a riqueza e as belezas ocultas do falar popular, o que veio a ser uma das preocupações mais importantes do regionalismo moderno.






domingo, 12 de novembro de 2017

Recursos da linguagem poética

Revisão, 1ºs EM

Elementos poéticos:


Verso: Cada linha do poema.

Estrofe: Conjunto de versos.

Rima: Semelhança sonora entre as palavras, seja no final ou no meio dos versos (rima interna).

Métrica: medida do verso de uma poesia.
A metrificação estuda a medida de cada verso, e a escansão é a contagem das sílabas poéticas.
O verso é denominado de acordo com sua contagem de sílabas poéticas:


  • Verso monossílabo: 1 sílaba poética.
  • Verso dissílabo: 2 sílabas poéticas.
  • Verso trissílabo: 3 sílabas poéticas.
  • Verso tetrassílabo: 4 sílabas poéticas.
  • Verso pentassílabo ou redondilha menor: 5 sílabas poéticas.
  • Verso hexassílabo ou heroico quebrado: 6 sílabas poéticas.
  • Verso heptassílabo ou redondilha maior: 7 sílabas poéticas.
  • Verso octossílabo: 8 sílabas poéticas.
  • Verso eneassílabo: 9 sílabas poéticas.
  • Verso decassílabo ou heroico: 10 sílabas poéticas.
  • Verso hendecassílabo: 11 sílabas poéticas.
  • Verso dodecassílabo ou alexandrino: 12 sílabas poéticas.
  • Verso bárbaro: 13 ou mais silabas poéticas.


Exemplo de escansão:
O/ poe/ ta é/ um/ fin/ gi/ dor - 7 Sílabas literárias
O/ po/ e/ ta/ é/ um/ fin/ gi/ dor - 9 Sílabas gramaticais

Ritmo: É a medida que resulta das pausas determinadas pelas sílabas fortes e várias cadências, mais ou menos regulares, que nos transmitem uma impressão agradável e musical. é o “elemento essencial do verso,” ( Celso Cunha,).
O padrão rítmico do verso pode depender da duração das sílabas (caso dos versos gregos e latinos) ou da acentuação, (como em português).

Poesia e prosa e aspectos da linguagem poética

1ºs EM


  • A linguagem literária vem da criatividade e estilística do escritor;
  • Utilizam-se recursos como ritmo, rima, organização sintática, entre outros;
  • O texto é poético quando apresenta linguagem conotativa (simbólica, figurada);
  • Conta, também, com ideias pessoais, sentimentos e emoções do poeta.


Exemplo de texto poético:

Desencanto


Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústica rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.



Manuel Bandeira

O conteúdo poético não surge apenas em versos, mas pode ser encontrado também em prosa:

A tua voz! a tua voz! Clamo em vão pela tua voz, procuro-a como por uma ave maravilhosa e a tua voz está estranhamente adormecida no sono...
Está adormecida no sono, muda, calada de gorjear, de cantar na tua garganta e na tua boca, aquela voz que eu sonhara filtrada dos raios do sol, tecida dos raios do sol, de uma prodigiosa essência etérea na qual radiasse o sol, todo o esplendor do sol.
Tu estás nostalgicamente dormindo, e esse sono em tão profundo e misterioso Além te imergiu, que pareces de mármore. E é, assim, em vão que clamo, trêmulo e desvairado, pelo brilho quente dos teus olhos, pela vida da tua voz, que me sacia de vida, que me afoga, que me embriaga de vida.

Cruz e Sousa

A prosa, no geral, procura expressar mais fidelidade e realidade exterior em sua linguagem, usando uma linguagem basicamente denotativa (sentido literal, real):

Caía o crepúsculo esmaecido e dolente por detrás das montanhas longínquas... 

ASPECTOS DA LINGUAGEM POÉTICA

Existem alguns recursos de estilo usados pelos autores para obter certos efeitos (em especial sonoros) que tornam a linguagem poética mais rica e expressiva. Entre eles temos:

Reiteração: Repetição de alguns elementos do poema, acentuando ideias básicas.

De repente, não mais que de repente
fez-se de triste o que se fez amante
e de sozinho o que se fez contente
(...)
Vinicius de Moraes

Neste contexto, as repetições intensificam a ideia de rapidez e mudança.

Anáfora: Há repetição constante de um termo ou segmento do poema sempre no início de certos versos.

Quando não tinha nada eu quis
Quando … esperei
Quando tive frio tremi
Aliteração: Reiteração de fonemas constituídos de sons semelhantes, intensificando a musicalidade dos versos.
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Cruz e Sousa
Eco: Reiteração de certos fonemas em final de palavra, criando não só a rima como também uma sonoridade que se espalha por todo o verso.
Na messe que enloirece, estremece a Quermesse;
O sol, o celestial girassol, esmorece...
(...)
Eugênio de Castro

Onomatopeia: Reiteração de alguns sons no sentido de imitar certos ruídos.
Toc,toc,toc
alguém bate à porta,
mas ninguém se importa

Trim,trim,trim
toca o telefone
quem precisa de mim?
(...)
Marlene Couto
Paralelismo: Repetição de certa estrutura sintática, em versos sucessivos, intensificando determinadas ideias e sentimentos.

É preciso casar João,
é preciso suportar Antônio,
é preciso odiar Melquíades,
é preciso substituir nós todos.
(...)
Carlos Drummond de Andrade

Refrão: Ou estribilho, é a repetição de alguns versos, geralmente inteiros, no fim de cada estrofe, o que contribui para reforçar a ideia principal do texto.

O corvo, Edaar Allan Poe
Tradução de Machado de Assis
[...]
Diante da ave feia e escura,
Naquela rígida postura,
Com o gesto severo, — o triste pensamento
Sorriu-me ali por um momento,
E eu disse: "O tu que das noturnas plagas
Vens, embora a cabeça nua tragas,
Sem topete, não és ave medrosa,
Dize os teus nomes senhoriais;
Como te chamas tu na grande noite umbrosa?"
E o corvo disse: "Nunca mais".
Vendo que o pássaro entendia
A pergunta que lhe eu fazia,
Fico atônito, embora a resposta que dera
Dificilmente lha entendera.
Na verdade, jamais homem há visto
Cousa na terra semelhante a isto:
Uma ave negra, friamente posta
Num busto, acima dos portais,
Ouvir uma pergunta e dizer em resposta
Que este é seu nome: "Nunca mais".
[...]
No entanto, o corvo solitário
Não teve outro vocabulário,
Como se essa palavra escassa que ali disse
Toda a sua alma resumisse.
Nenhuma outra proferiu, nenhuma,
Não chegou a mexer uma só pluma,
Até que eu murmurei: "Perdi outrora
Tantos amigos tão leais!
Perderei também este em regressando a aurora."
E o corvo disse: "Nunca mais!"
Estremeço. A resposta ouvida
É tão exata! é tão cabida!
"Certamente, digo eu, essa é toda a ciência
Que ele trouxe da convivência
De algum mestre infeliz e acabrunhado
Que o implacável destino há castigado
Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga,
Que dos seus cantos usuais
Só lhe ficou, na amarga e última cantiga,
Esse estribilho: "Nunca mais".




quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Barroco

Conteúdo complementar para a aula.
1ºs EM.


  • Dominou a arquitetura, a pintura, a literatura e a música na Europa do século XVII;
  • Existiu entre final do século XVI e meados do século XVII, no final do Renascimento;
  • No contexto histórico, há reforma católica, em oposição à Reforma Protestante, reafirmando o poder da igreja, além do fim das navegações;
  • Dualismo: Afirmação do homem e a religiosidade. Atitudes contraditórias em relação ao mundo, vida, sentimentos e ao próprio artista;
  • A literatura barroca foi introduzida no Brasil pelos Jesuítas;
  • Por não haver produção cultural significativa no país, refletia a de Portugal.




Principais características: arte rebuscada e exagerada; valorização do detalhe; dualismo e contradições; obscuridade, complexidade e sensualismo; na literatura, cultismo (forma textual) e conceptismo (conteúdo); hipérbole, sinestesia, antítese, paradoxo, metáfora, etc.

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“A Lâmpada do Sol tinha encuberto,
Ao Mundo, sua luz serena e pura,
E a irmã dos três nomes descuberto
A sua tersa e circular figura.
Lá do portal de Dite, sempre aberto,
Tinha chegado, com a noite escura,
Morfeu, que com subtis e lentos passos
Atar vem dos mortais os membros lassos.”
(Trecho da obra “Prosopopeia” de Bento Teixeira)






Escultura de Aleijadinho


Escultura de Aleijadinho





Literatura de cordel

Material de apoio para o tema.
1ºs EM.




  • Manifestação da cultura popular brasileira;
  • Regional, principalmente nordestina;
  • Nasceu na Europa durante o Renascimento;
  • Literatura feita em versos, para ser falado (declamado), possui rima,métrica, verso e oralidade;
  • Impressos e divulgados não em livros, mas em folhetos (vendidos em feiras);
  • As xilogravuras ilustravam as capas e o conteúdo;
  • Linguagem coloquial e temas populares (folclore, política, religioso, profano, social, histórico, etc.);
  • Existência da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).



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