terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Trabalho bimestral: 1ºs anos (2º BIMESTRE)


  • Assistir ao vídeo publicado neste blog (entrevista com Mário Sérgio Cortella);
  • Tomar notas dos pontos importantes;
  • Elaborar uma dissertação argumentativa, de 25 a 35 linhas, sobre um ou mais temas discutidos no vídeo, argumentando e defendendo seus pontos de vista.


Vale: 3 pts

Proposta de atividade: 1ºs anos

Interpretar a charge acima, tomando notas de suas opiniões e, em seguida, criar uma notícia informativa fictícia com base nos mesmos aspectos.

Habilidades: tomada de notas, interpretação textual, relacionar textos verbais e não verbais, analisar e argumentar sobre situações sociais.

Vale: 1 pt.

Textos expositivos

1ºs anos:

Tipo textual que consiste em apresentar uma ideia, um conceito.
Inclui formas de apresentação, como seminários, artigos acadêmicos, palestras, entre outros, sendo muito comuns no meio escolar e acadêmico.
Utiliza-se como recursos linguísticos: definição, descrição, comparação, informação, enumeração, etc.
São divididos em:

Expositivo-informativo:  O objetivo principal é transmitir informações sobre determinado assunto com o máximo de neutralidade, sem defesa de opinião;

Expositivo-argumentativo: Além de apresentar o tema, o emissor foca em argumentos necessários para defender suas ideias. Pode recorrer a autores e teorias para explicar e defender sua opinião.

  • Verbete de dicionário
Significado de Nostalgia (s.f). Tristeza causada pela saudade de sua terra ou de sua pátria; melancolia. Saudade do passado, de um lugar etc. Disfunções comportamentais causadas pela separação ou isolamento (físico) do país natal, pela ausência da família e pela vontade exacerbada de regressar à pátria. Saudade de alguma coisa, de uma circunstância já passada ou de uma condição que (uma pessoa) deixou de possuir. Condição melancólica causada pelo anseio de ter os sonhos realizados. Condição daquele que é triste sem motivos explícitos. (Etm. do francês: nostalgie)” Fonte: (Dicionário Online de Português- Dicio.com)
  • Enciclopédia
Cervo-do-pantanal (nome científico: Blastocerus dichotomus), também chamado suaçuetê, suaçupu, suaçuapara, guaçupuçu ou simplesmente cervo, é um mamífero ruminante da família dos cervídeos e único representante do gênero Blastocerus. Ocorria em grande parte das várzeas e margens de rios do centro da América do Sul, desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina, mas atualmente, a espécie só é comum no Pantanal, na bacia do rio Guaporé, na ilha do Bananal e em Esteros del Iberá.” Fonte: (Wikipédia)
  • Entrevista
Clarice Lispector, de onde veio esse Lispector?
É um nome latino, não é? Eu perguntei a meu pai desde quando havia Lispector na Ucrânia. Ele disse que há gerações e gerações anteriores. Eu suponho que o nome foi rolando, rolando, rolando, perdendo algumas sílabas e foi formando outra coisa que parece “Lis” e “peito”, em latim. É um nome que quando escrevi meu primeiro livro, Sérgio Milliet (eu era completamente desconhecida, é claro) diz assim: “Essa escritora de nome desagradável, certamente um pseudônimo…”. Não era, era meu nome mesmo.
Fonte: Toda materia

Linguagem verbal e linguagem não verbal

1ºs anos:

Linguagem é o uso da língua como forma de comunicação e expressão.
Pode ser um conjunto de palavras faladas e escritas, e também imagens, gestos e tudo mais que nos permite a comunicação.
A linguagem verbal é aquela onde se utilizam as palavras na fala ou na escrita (vocábulos). Ex: texto narrativo, carta, diálogo, discurso.
Quando falamos de linguagem não verbal não temos como objetivo expor informações verbalmente, e sim utilizar outros meios de comunicação (placas, gestos, cores, imagens, etc.). São os chamados signos visuais. Ex: Uma dança, uma placa de aviso, um cartão vermelho no jogo, mímica, imagens, etc.
Há ainda a linguagem verbal e não verbal (mista), como ocorrem em charges, cartoons, anúncios publicitários, etc., onde o conjunto constrói o sentido.

Observe, no exemplo abaixo, a construção de sentido do texto, utilizando linguagem verbal e não verbal:
Fonte da imagem: internet

Perceba que a construção de sentido do texto se faz unindo-se texto e imagem.






Notícia informativa

1ºs:

Gênero textual cujo objetivo é informar sobre temas e fatos gerais;

Suas características básicas contam com: Título; objetividade e clareza de informações; uso da norma padrão;

A notícia é um gênero jornalístico encontrado no dia-a-dia, principalmente nos meios de comunicação.Sendo assim,relata um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação (jornais, revistas, TV, rádio, internet, etc.).

Os textos informativos são escritos de forma objetiva, geralmente em prosa, com linguagem clara e direta, e seu objetivo principal é informar sobre algo, sem duplas interpretações.

Sua estrutura é a comumente utilizada em vários gêneros: Introdução, onde são dadas informações necessárias para informar o tema a ser explorado; Desenvolvimento, onde há informações completas sobre o tema e; conclusão, onde se expõe a ideia central e se encerra o texto.

Os textos informativos podem ser separados em expositivos-argumentativos e expositivos-informativos, uma vez que a linha que os separa é tênue, podendo haver mais de um recurso no texto, sendo a exposição o foco.

Resumindo, são textos de cunho informativo, relativamente curtos, veiculados em meios de comunicação. Conta ainda com linguagem formal, títulos e subtítulos, textos impessoais, relatando fatos atuais, reais e cotidianos.

Exemplo de Notícia informativa:

Fonte: http://www.naveastro.com/aquecimento.htm

Fonte do texto: Anotações.


Tome nota:

1ºs anos

Textualidade: Caráter do que é textual; conjunto de características que fazem com que o texto seja considerado como tal, e não um amontoado de palavras e frases; um todo com significado;

Linguagem: Qualquer meio de comunicar através de signos convencionais (sonoros, gráficos, gestuais, etc.);

Mensagem: Sistema de signos organizados de acordo com um código e veiculado de um emissor para um receptor, por um canal que o sirva de suporte;

Interação: Ações e reações entre membros de um grupo ou entre grupos de uma comunidade;

Signo: Elemento representativo; representa algo diferente de si mesmo e é usado em diferentes situações; código.



Verbos irregulares (irregular verbs)

Fonte: Brainly

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Sobre avaliação

Olá bonitinhos!

Este ano trabalharemos as notas bimestrais com o sistema de pontos.
Até o momento planejei a seguinte sequência:

1º bimestre:
Caderno: 2 pts
Exercícios respondidos (caderno): 2 pts
Questionário de revisão: 1 pts
Trabalho fim de bimestre: 3 pts
Atividade a definir (talvez diagnóstica): 2 pts.

Para os próximos bimestres pretendo seguir mais ou menos a mesma linha.

Dúvidas, sugestões ou qualquer outra coisa enviem por comentário ou por e-mail: vtezoni@gmail,com.

Bjs!!!!!

Classes gramaticais

Dentro dos estudos da morfologia, temos dez classes de palavras. São elas:


SUBSTANTIVO – Dá nome aos seres, mas nomeia também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
Exemplo: Democracia, Carla, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, Fada, etc.

ARTIGO – Palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos de acordo com gênero e número, antecedendo-os.
Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.

ADJETIVO – Indica qualidades ou características dos substantivos.

Exemplo: Menino bonito, Objeto útil, carro velho.

PRONOME – Pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) ou determina a pessoa do discurso.
Exemplo: Ele é inteligente; Meu cachorro morreu, etc.

VERBO – Expressam ações ou estados, e também fenômenos da natureza.
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, chover, ventar, chorar etc.

ADVÉRBIO – Modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios.
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, frequentemente, mais, menos, etc.

NUMERAL – Expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.

PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
Exemplo: em, de, para, por, etc.

CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.

INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.
Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!


Fonte: Infoescola

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Trovadorismo (literatura)

Contexto histórico:

  • ·         Foi um estilo de época ocorrido durante a Idade Média (período que começou com o fim do Império Romano);
  • ·         Marcada por dois períodos: Alta Idade Média (século V ao XI) e Baixa Idade Média (século XII ao XV). Deu lugar ao Renascimento;
  • ·         A primeira fase, também chamada de “Época das trevas”, foi voltada ao Feudalismo (que englobava todo o sistema econômico, político e social);
  • ·         No feudalismo, o poder se concentrava no senhor feudal, ou suserano (proprietário de uma grande extensão de terras, chamada feudo). Este cedia uma proporção de terras ao vassalo visando lucros, este recebia em troca proteção militar e judicial. Com isso, havia o servilismo, e esta relação chamava-se vassalagem;
  • ·         Ideologia dominante era o teocentrismo (Deus como centro de tudo). Logo, havia um pacto de aliança entre os senhores feudais e a igreja;
  • ·         Pregava-se a renúncia aos bens materiais e aos prazeres, como condição para a salvação da alma. Este contexto se fundamentava no Santo Ofício (Santa Inquisição), que perseguia, torturava e matava os considerados hereges (ato de atentar contra os preceitos da fé cristã);
  • ·         A partir do século XII iniciou-se um período fortemente caracterizado pela reativação do comércio, possibilitando o crescimento econômico e renovando a cultura. Época, também, da expansão do trovadorismo em Portugal, quando o país conquistava sua independência política.

Produção literária:

  • ·         As cantigas trovadorescas se baseavam em composições poéticas cantadas e acompanhadas por instrumentos musicais (viola, lira, harpa, flauta, alaúde e pandeiro, etc.);
  • ·         Os trovadores as compunham. Entre eles havia hierarquia (baseada na função desempenhada) e funcionava como status. Os trovadores eram poetas da corte que compunham sem preocupações financeiras. Os jograis, segréis ou menestréis eram homens com condição social inferior, que iam de castelo em castelo, no intuito de entreter a nobreza, em troca de alguma forma de pagamento. Já a soldadeira ou jogralesca era moça que dançava, tocava castanhola ou pandeiro e cantava;
  • ·         Entre as cantigas destacavam-se dois grupos: A cantiga lírica e a satírica, cujo idioma predominante era o galego-português;
  • Cantigas líricas:
  • ·         Vinda do sul da França, ela refletia a estrutura da sociedade feudal, onde a vassalagem se voltava para as relações amorosas;
  • ·         Cantigas de amor: falante declara seu amor por uma dama da corte, onde expressa seu sofrimento (coita) de amor, por conta da impossibilidade da relação causada pela diferença de classes sociais (ela, esposa ou filha de nobre, e ele servo). Sofrimento, prisioneiro de uma paixão inatingível (amor cortês, vassalagem amorosa);
  • ·         As cantigas de amor são constituídas de versos rimados, em duas ou três estrofes, divididas em cantigas de amor de refrão e de mestria (sem refrão);
  • ·         Cantigas de amigo: Se retratava a vida nos arredores dos palácios, vilas e no campo. O ponto de vista é o da mulher (enunciador feminino). Cantada pela figura masculina (a mulher não tinha direito à alfabetização), a voz é feminina, saindo do plano idealizado e indo para o concreto;
  • ·         A temática é a saudade da vida cotidiana, relacionada a temas como a saudade do amigo (amante) que saiu para a guerra, ao ciúme, indignação, vaidade, etc. Linguagem e estrutura mais simples do que as cantigas de amor, contendo às vezes diálogos, onde o receptor é Deus ou elementos da natureza. Mulher camponesa, cenário campestre.
  • Cantigas satíricas:
  • ·         Retratam o mundo boêmio e marginal vivido pelos jograis, fidalgos, bailarinas e artistas da corte, representado por um código de ética próprio, com hábitos e costumes não convencionais à sociedade vigente;
  • ·         Cantigas de escárnio e de maldizer: a temática volta-se às críticas aos seres sociais (homens sovinas, padres devassos, etc.);
  • ·         As cantigas de escárnio eram críticas mais sutis e indiretas, com linguagem mais velada. Não era revelado o nome da pessoa;
  • ·         As cantigas de maldizer criticavam de forma direta, com linguagem mesquinhas, palavrões e obscenidades, e citava o nome do indivíduo.

Exemplo de cantiga de amor:

Cantiga da Ribeirinha
No mundo non me sei parelha,
entre me for como me vai,
Cá já moiro por vós, e - ai!
Mia senhor branca e vermelha.
Queredes que vos retraya
Quando vos eu vi em saya!
Mau dia me levantei,
Que vos enton non vi fea!
E, mia senhor, desdaqueldi, ai!
Me foi a mi mui mal,
E vós, filha de don Paai
Moniz, e bem vos semelha
Dhaver eu por vós guarvaia,
Pois eu, mia senhor, dalfaia
Nunca de vós houve nem hei
Valia dua correa.
                                  Paio Soares de Taveirós

Vocabulário:
Nom me sei parelha: não conheço ninguém igual a mim.
Mentre: enquanto.
Ca: pois.
Branca e vermelha: a cor branca da pele, contrastando com o vermelho do rosto, rosada.
Retraya: descreva, pinte, retrate.
En saya: na intimidade; sem manto.
Que: pois.
Des: desde.
Semelha: parece.
D’haver eu por vós: que eu vos cubra.
Guarvaya: manto vermelho que geralmente é usado pela nobreza.
Alfaya: presente.
Valia d’ua correa: objeto de pequeno valor.

Exemplo de cantiga de amigo:

Ai flores, ai flores do verde pinho
se sabedes novas do meu amigo,
ai deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquele que mentiu do que pôs comigo,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquele que mentiu do que me há jurado
ai deus, e u é?
(...)                                                            
D. Dinis

Exemplo de cantiga de escárnio:

Ai, dona fea, foste-vos queixar
que vos nunca louv[o] em meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!...
João Garcia de Guilhade

Exemplo de cantiga de maldizer:

Roi queimado morreu con amor
Em seus cantares por Sancta Maria
por ua dona que gran bem queria
e por se meter por mais trovador
porque lhela non quis [o] benfazer
fez-sel en seus cantares morrer
mas ressurgiu depois ao tercer dia!...
Pero Garcia Burgalês


CANTIGAS LÍRICAS             DE AMOR
                                                                       DE AMIGO
CANTIGAS SATÍRICAS              DE ESCÁRNIO
                                                                                DE MALDIZER




Fontes:
Imagem: Divulgação


Exercícios:

1)      Em que período histórico ocorreu o Trovadorismo?  Fale sobre ele.
2)      Onde o Trovadorismo existiu? Por que não o tivemos no Brasil?
3)      Fale sobre a produção literária do Trovadorismo.
4)      Qual era a estrutura das cantigas?
5)      Quem escrevia as cantigas e quem era o eu lírico? Sobre o que elas falavam?
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO PARA NOTA: Produza um texto em forma de cantiga.

Entrevista com Mário Sérgio Cortella no Programa Pânico (rádio)

Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro.
Fonte: Google / Youtube

Habilidades: 
1. Analisar esferas sociais de linguagem; Relacionar linguagem verbal e não verbal; A linguagem e o cotidiano; Elaborar e produzir textos informativos.
2. Relacionar - em diferentes textos - opiniões, temas, assuntos, recursos linguísticos, identificando o diálogo entre as ideias e o embate entre interesses existentes na sociedade; sintetizar opiniões; posicionar-se criticamente.